Etiquetas

,

Iluminura 12 600

A memória de amores felizes consegue dar-nos poemas onde a magia do vivido transparece.

São pouco frequentes na poesia da tradição ocidental. Não assim entre os poetas do Al-Andaluz junto de quem o gosto de cantar a felicidade do amor carnal ia de par com o poetar sobre as outras transcendências da vida.

 

A mão do amor vestiu-nos,

durante a noite, com uma túnica de abraços

que só a mão da aurora

veio por fim rasgar.

 

Para um fim-de-semana feliz é bastante!

 

Poema de Ibn Jafäya (1058-1138) em tradução de David Mourão-Ferreira in Vozes da Poesia Europeia – I.

Com mais vagar virá noticia circunstanciada sobre o poeta: vida e obra.