Espiga Pinto420pxEm poesia surgem no blog os mais variados registos onde a mulher participa, daí que, para não deixar em silêncio o Dia da Mulher, tenha resolvido reunir capas de livros, notáveis na sua realização, algumas por consagrados artista plásticos, de obras escritas por mulheres, ou obras em que mulheres são o assunto.

Abro com uma capa de Espiga Pinto para o livro de um esquecido escritor italiano Ercole Patti, As Mulheres (1959?).

Segue-se a capa de Júlio Pomar para a poesia neo-realista de Sidónio Muralha, Companheira dos Homens (1950).

Pomar 400pxAgora a bela capa da 1ªedição das prosas de Irene Lisboa, Uma mão cheia de nada outra de coisa nenhuma, por Pitum Keil do Amaral (1955).

Keil 600pxPara uma antologia de contos de Dorothy Parker (1945) fez Vitor Palla esta inesquecível capa.

Palla 400pxCom o último livro de poesia publicado por Ana Hatherly, A Neo-Penélope (2007) surge na capa um deslumbrante desenho da artista.

Hatherly 600pxTermino com as páginas de guarda por Paulo Guilherme, da preciosa edição Estúdios Cor de As Mil e Uma Noites (1958) onde se conta como Sheherazade salvou a vida entretendo o rei Xariar com histórias fantásticas e maravilhosas, que esta edição ilustrada devolve no maior esplendor.

1001 noites 600pxNuma espécie de pos-scriptum, as capas para as traduções de Maria Helena da Rocha Pereira de duas obras imortais da antiga Grécia, Antigona de Sófocles e Medeia de Euripedes. As capas, em belo arranjo gráfico, têm motivos inspirados nas pinturas dos vasos gregos.

Antigona 480px

Medeia 600px