Pensado o blog como um arquivo de gosto e memória, numa perspectiva inteiramente pessoal, fui sendo surpreendido ao longo do passado ano com o aumento gradual do número de visitas ao blog.

Tendo iniciado o blog em Janeiro de 2010, no mês de Fevereiro o blog tinha tido 25 visitas e durante todo o mês de Março, 50. E assim se manteve com pequenas oscilações, até que em Agosto do ano passado deu um salto para 188 visitas nesse mês. De então para cá o crescimento do número de visitantes tem sido exponencial.

Terminado o ano com 601 visitas em Dezembro de 2010  e um total no ano de 2010 de menos de 2500 visitas, decidi continuar o blog alargando os assuntos, como, de resto, já tinha esboçado em Dezembro.

E a surpresa aconteceu: se em Janeiro de 2011, com 629 visitas, o número de visitas esteve próximo de Dezembro de 2010, Fevereiro deste ano disparou para quase o dobro (1147 visitas) e Março atingiu provavelmente um pico que não voltará a acontecer: 2099 visitas.

Ou seja, neste Março 2011, o blog quase tantas visitas como em todo o ano de 2010.

Grande parte deste acréscimo deveu-se a o blog ter sido blog em destaque no wordpress, o que leva a reforçar a minha convicção de que os computadores gostam de poesia, e agora também, de fotografia e música.

Para quem chega ao blog é irrelevante esta audiência. Os 4 fiéis que seguem o blog quase desde o início concluirão que há mais gente a gostar de por aqui andar. Para mim tem sido um gosto escrever no éter e seguir, no anonimato das visitas, a forma como cada assunto encontra a quem interessar.

Quase invariavelmente, o que eu suponho interessar a pouca gente acaba por ter picos de procura.

Há um comportamento dos visitantes que me deixa especialmente satisfeito, e é, ver como alguém que em resultado de uma pesquisa no Google chegou ao blog, surpreendido aqui permanece, lendo um e outro artigo, procurando saber mais sobre o autor, em suma, navegando dentro do blog, que é para isso que ele existe.

Tendo como tema dominante a poesia, continuarei a alargar os assuntos para além do que já existe. Sempre sem preocupações de actualidade.

Obrigado pela companhia silenciosa que me dispensaram.