Etiquetas
A pintura de Carl SPITZWEG (1808-1885), que hoje arquivo no blog dá-nos uma visão do poeta-homem que terá sido, a espaços, verdadeira, para alguns menos afortunados génios. Outros houve que gozaram em vida de popularidade, honras e benesses, e hoje repousam em merecido esquecimento. O século XIX português conheceu esses génios de secretaria em abundância.
Hoje a situação apresenta-se semelhante. Há os génios de “carteirinha”, para usar uma expressão brasileira, e os outros.
A rarefação dos leitores de poesia, faz com que as edições de novos livros, que não os dos poetas best-seller obviamente, conheçam tiragens de 200/300 exemplares, e menos. Com tiragens destas não há poeta que enriqueça, e no recato da sua intimidade, apenas o design do mobiliário terá mudado em relação ao que a pintura de Carl SPITZWEG nos mostra.