Crentes ou não, crescemos no ocidente envolvidos pela tradição cristã. Não há fuga. E o Natal é a sua mais eloquente manifestação, que não deixa ninguém indiferente. Aproveitemos o significado profundo da data e nasçamos de novo, livres dos erros e prontos para uma vida melhor, são os meus votos aos leitores do blog.

Não terem os doutrinários do cristianismo proibido as imagens que celebram a mensagem religiosa valeu-nos desfrutar hoje de um vastíssimo acervo de obras-primas de pintura que fazem o encanto de milhares. Não é excepção a natividade de Cristo.

Escolhi um pequeno conjunto de pinturas com o presépio por assunto, produzidas durante o século XV, época em que a liberdade criativa permitia dar asas à imaginação prodigiosa de quem pintava.

Neste conjunto temos na inventiva da escala e na ocupação do espaço da tela prodígios de imaginação.

Oxalá gostem e tenham todos um Feliz Natal.

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Depois deste grupo da renascença flamenga da primeira metade do século XV, com a excepção de Fra Diamante (1465), de Gerard David (1490) e Dürer (1503), e do conjunto de iluminuras do dealbar do século XV, mostro, isoladas, algumas pinturas menos frequente na iconografia do tema espalhada pelo mundo.